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Mostrando postagens de 2011

Aquecimento global: todos podem fazer sua parte

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Mudanças no clima são nosso maior desafio. Influem na oferta de água e na qualidade do solo, na biodiversidade e na degradação dos oceanos e alteram a maneira como vivemos. Veja o que já está acontecendo pelo mundo Edição: Mônica Nunes (Planeta Sustentável - Junho 2011*) A temperatura no planeta está 0,6ºC acima da média histórica, de 14ºC. A última década foi a mais quente desde o início da medição, no século 19. Se a temperatura do planeta subir além de 2ºC nossa vida ficará mais difícil. Ou, no mínimo, diferente do que é hoje. Ela já subiu 0,6ºC. A seguir, alguns impactos das mudanças climáticas que já estamos sentindo: - Chuvas fortes e secas intensas comprometem a produção das hidrelétricas: é preciso abrir as comportas dos reservatórios ou surge o medo do apagão. - Boa parte das culturas são sensíveis às alterações do clima: O chá Assam, da Índia, perdeu a intensidade do sabor e produtividade. Na Colômbia, colhem-se menos grãos do seu café gourmet. Na Europa e na Améri

O SOL HÁ DE BRILHAR!!

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As eólicas foram as grandes vitoriosas do último leilão de energia do governo, onde a energia solar sequer foi contemplada. Mas isto não significa um futuro negro para as forças radiosas do sol. A notícia é que a fonte começará a receber incentivos para alavancar seu potencial, a começar pelo governo do Ceará, que acaba de criar um fundo para garatir a compra da energia e criar demanda para produtores de equipamentos virem para a região. Por dois anos, o governo cearense garante a compra da energia. FONTE:: Greenpeace Brasil. As projeções internacionais também são positivas. Os preços dos equipamentos deve cair pela metade nos próximos dois anos, equiparando o custo da solar-fotovoltaica ao de uma termelétrica à carvão, garante recém-lançado estudo da Bloomberg New Energy Finance. A queda tem origem: a China. Graça ao aumento da produção chinesa, que tem forte mercado tanto para solar, quanto para eólica, a energia vem tendo ganho de escala em vários mercados mundiais.

O preço salgado da irresponsabilidade!!

Vem custando caro aos cofres da Indústria Nucleares do Brasil (INB) seguir em sua empreeitada perigosa de extração de urânio em Caetité (BA). Somado aos 600 mil reais de multa que pesaram sobre a empresa após episódio de transporte não autorizado de carregamento de urânio, a INB agora amarga outros dois milhões de reais pagos ao Ibama por irregularidades na operação e poluição em ambiente de trabalho. Além da multa, o IBAMA embargou umas das áreas da indústria, onde são feitas atividades de precipitação, filtração, secagem e embalagem do urânio concentrado, que vai para o exterior para ser enriquecido e volta para o Brasil, onde é transformado no combustível das usinas de Angra I e II, no Rio de Janeiro. O rol de punições incluíram ainda advertências, autuações e recomendações de outros órgãos estaduais de fiscalização. O castigo é pouco, perto da lista de irresponsabilidade acumuladas pela empresa. No caso do transporte de urânio, noventa toneladas de carga radioativa passearam de São

22 de março: DIA MUNDIAL DA ÁGUA

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A Terra pede socorro

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GRAMA É FONTE DE ENERGIA

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Grama poderá ser a próxima fonte Quando se trata do processo de digerir grama, ninguém faz melhor que as vacas (ou outros ruminantes). Agora os cientistas estão de olho nelas, para descobrir pistas que possam ajudá-los a produzir biocombustível. Os resultados têm sido encorajadores - pesquisadores descobriram mais de uma dúzia de micróbios que fazem biologicamente o trabalho de dissolver celulose em seus estômagos. Técnicas de sequenciamento genético estão forçando micróbios a revelar segredos, como por exemplo quais enzimas fazem na verdade o metabolismo no rume da vaca. Segundo Eddy Rubin, do Departamento de Energia dos EUA, "a indústria está buscando melhores meios de dissolver biomassa para uma nova geração de biocombustíveis. Estamos examinando a maquinaria molecular usadas por micróbios que podem decompor plantas". Os pesquisadores queriam achar micróbios que trabalham no ambiente sem ar do rumem da vaca. Abriram cirurgicamente um orifício nele para extrair uma amostra.

Poluição e pobreza, um círculo vicioso

Estudos tentam entender impactos ambientais A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) está financiando U$ 7 milhões em pesquisas para avaliar o efeito cumulativo na saúde de poluentes como mercúrio e chumbo, e fatores sociais como estresse e má nutrição em diversas comunidades de baixa renda. A EPA estuda tipicamente apenas os efeitos para a saúde de substâncias químicas individuais. Mas um crescente corpo de pesquisas sugere que a exposição cumulativa a poluentes múltiplos, e fatores não químicos, como estresse, pobreza e dietas pobres, podem amplificar os efeitos negativos de uma única substância tóxica. Diversos estudos irão também examinar por que algumas etnias e subgrupos parecem mais suscetíveis a ameaças à saúde por fatores ambientais - como a asma. Minorias, populações tribais e de baixa renda são desproporcionalmente expostas à poluição e impactadas por ela, como notam há décadas advogados da justiça ambiental. As bolsas de pesquisa fazem parte de um compromis

MUDANÇAS NO CLIMA PROVOCAM REAÇÕES ADVERSAS

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Mudanças do clima provocam reações diversas Cada um se adapta como pode Resultados de um estudo da Universidade Baylor, no Texas, mostram que diferentes comportamentos e estratégias levaram algumas famílias a lidar melhor que outras com eventos relacionados ao clima. A pesquisa foi feita pela antropóloga Sara Alexander, que estudou lares diferentes em cidades costeiras de Belize, na América Central, informa o Physorg. A mudança do clima vem sendo um tópico de crescente interesse na comunidade científica mundial, mas existem poucos dados sobre como pessoas respondem a choques ligados ao clima, e eventos como furacões mais intensos e secas mais prolongadas. Alexander e sua equipe identificaram lares vulneráveis na região e desenvolveram ferramentas para mensurar a resiliência de cada casa no longo prazo, uma área pouco pesquisada, e avaliaram comportamentos e estratégias que permitiram que algumas famílias se saíssem melhor que outras de desastres do clima. Os resultados mostram que 62%

2011: o ano internacional das florestas

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O ano das florestas Foto: Rodrigo Baleia/Greenpeace Virada a página do calendário, entramos no Ano Internacional das Florestas. Assim ficou estabelecido na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU): 2011 é o ano das matas, que chegam a cobrir 31% da área terrestre do planeta. Mais que uma homenagem, o objetivo da ONU é lembrar ao mundo a importância que as florestas têm para a sobrevivência de todo tipo de vida – incluindo nós, humanos. Segundo dados da organização, é debaixo das copas das árvores que vivem 300 milhões de pessoas e 80% da biodiversidade da Terra. Mas os serviços ambientais das florestas vão muito além de suas fronteiras: calcula-se que pelo menos 1,6 bilhão de pessoas dependa diretamente delas para sobreviver. Boa parte desse total está do lado de cá do globo. Afinal, está aqui a maior floresta tropical do planeta. Dos 6,9 milhões de quilômetros quadrados de Amazônia, 4,2 milhões ficam em território brasileiro. E é ali que moram mais de 20 milhões de pess