Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2011

Poluição e pobreza, um círculo vicioso

Estudos tentam entender impactos ambientais A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) está financiando U$ 7 milhões em pesquisas para avaliar o efeito cumulativo na saúde de poluentes como mercúrio e chumbo, e fatores sociais como estresse e má nutrição em diversas comunidades de baixa renda. A EPA estuda tipicamente apenas os efeitos para a saúde de substâncias químicas individuais. Mas um crescente corpo de pesquisas sugere que a exposição cumulativa a poluentes múltiplos, e fatores não químicos, como estresse, pobreza e dietas pobres, podem amplificar os efeitos negativos de uma única substância tóxica. Diversos estudos irão também examinar por que algumas etnias e subgrupos parecem mais suscetíveis a ameaças à saúde por fatores ambientais - como a asma. Minorias, populações tribais e de baixa renda são desproporcionalmente expostas à poluição e impactadas por ela, como notam há décadas advogados da justiça ambiental. As bolsas de pesquisa fazem parte de um compromis

MUDANÇAS NO CLIMA PROVOCAM REAÇÕES ADVERSAS

Imagem
Mudanças do clima provocam reações diversas Cada um se adapta como pode Resultados de um estudo da Universidade Baylor, no Texas, mostram que diferentes comportamentos e estratégias levaram algumas famílias a lidar melhor que outras com eventos relacionados ao clima. A pesquisa foi feita pela antropóloga Sara Alexander, que estudou lares diferentes em cidades costeiras de Belize, na América Central, informa o Physorg. A mudança do clima vem sendo um tópico de crescente interesse na comunidade científica mundial, mas existem poucos dados sobre como pessoas respondem a choques ligados ao clima, e eventos como furacões mais intensos e secas mais prolongadas. Alexander e sua equipe identificaram lares vulneráveis na região e desenvolveram ferramentas para mensurar a resiliência de cada casa no longo prazo, uma área pouco pesquisada, e avaliaram comportamentos e estratégias que permitiram que algumas famílias se saíssem melhor que outras de desastres do clima. Os resultados mostram que 62%

2011: o ano internacional das florestas

Imagem
O ano das florestas Foto: Rodrigo Baleia/Greenpeace Virada a página do calendário, entramos no Ano Internacional das Florestas. Assim ficou estabelecido na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU): 2011 é o ano das matas, que chegam a cobrir 31% da área terrestre do planeta. Mais que uma homenagem, o objetivo da ONU é lembrar ao mundo a importância que as florestas têm para a sobrevivência de todo tipo de vida – incluindo nós, humanos. Segundo dados da organização, é debaixo das copas das árvores que vivem 300 milhões de pessoas e 80% da biodiversidade da Terra. Mas os serviços ambientais das florestas vão muito além de suas fronteiras: calcula-se que pelo menos 1,6 bilhão de pessoas dependa diretamente delas para sobreviver. Boa parte desse total está do lado de cá do globo. Afinal, está aqui a maior floresta tropical do planeta. Dos 6,9 milhões de quilômetros quadrados de Amazônia, 4,2 milhões ficam em território brasileiro. E é ali que moram mais de 20 milhões de pess