Uma nova forma de aproveitar a energia solar

Pesquisadores da Universidade de Stanford criam novo processo de conversão de energia que pode melhorar em 50% a eficiência das células solares.
A técnica combina simultaneamente a luz e o calor para gerar eletricidade e utiliza menos materiais para a fabricação de componentes do que os métodos convencionais.
O processo, chamado de "photon enhanced thermionic emission,", ou PETE, pode tornar a energia solar tão competitiva quanto o óleo. Seu grande diferencial é que, diferentemente da tecnologia fotovoltaica dos painéis solares, que se torna menos eficiente com o aumento da temperatura, ele melhora conforme esquenta.
A maioria das células fotovoltaicas usa o silício como semicondutor para converter energia dos fótons de luz em eletricidade. No entanto, essas células somente usam uma porção do espectro de luz, sendo que o restante escapa na forma de calor. O desperdício chega a ser de 50%.
Foi justamente pensando numa forma de aproveitar esta energia que uma equipe liderada pelo engenheiro Nick Melosh desenvolveu o PETE. O grupo descobriu que cobrindo um pedaço de material semicondutor com uma fina camada de Césio o tornava apto para gerar eletricidade tanto da luz como do calor. Enquanto a maioria das células de silício fica inerte com temperaturas acima de 100º C, este novo processo físico da PETE atinge seu pico de eficiência a 200º C.
Os raios chegam ao PETE primeiro, onde o calor e a luz serão aproveitados; se depois disso ele for encaminhado para um ciclo térmico, a eficiência pode chegar a 55% ou 60% - quase o triplo dos sistemas atuais.
A pesquisa teve apoio do Departamento de Energia dos Estados Unidos e foi publicada na Nature Materials.

*INFO Online

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